quinta-feira, 24 de junho de 2010

Nova Reforma

Pensar em algo tão grande quanto uma reforma parece utopia. Pensar nas coisas que sucederam a primeira reforma, iniciada por Lutero, faz essa utopia parecer mais distante ainda.
Mas, olhar para trás não nos fará crescer, e sim, alimentar mágoas e divisões. É necessário olhar para frente, para o futuro, e com base no que temos visto, sonhar com um Cristianismo forte, puro e simples. As placas das igrejas tomaram proporções inconcebíveis, e hoje definem muito mais do que uma identidade, uma nomenclatura. Tornaram-se praticamente o título de fazendas ou de quadrilhas. Sim, fazendas porque o rebanho tem sido tratado como gado, e os líderes de muitas dessas fazendas, ostentam o título de pastores ou padres, e não raro frequentam as páginas policiais no noticiário.
Mas, é chegado o tempo de sonhar e trabalhar para um futuro onde as diferenças sejam apenas as placas. Precisamos, num esforço conjunto, vencer rixas e caminhar rumo a um futuro de união, pregação do evangelho genuíno e justiça social. Fazer do Brasil um país mais forte, igual e justo através da palavra que transforma.
Resumidamente, nós cristãos, precisamos esquecer os títulos "protestantes" e "católicos", derrotar aquilo que nos afastam um do outro (seja a arrogância evangélica ou a idolatria católica) e num esforço hercúleo, fazer a diferença, brilhar, temperar.
Laos Deo

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